sábado, 23 de abril de 2016

Um conto chinês perdido nos jornais

Uma vaca caindo do céu. Um chinês, que não fala uma palavra de espanhol, perdido na Argentina. Um argentino recluso e mal humorado. O que tudo isso tem em comum? O filme “Um Conto Chinês”, originalmente conhecido como “Um Cuento Chino”, do diretor argentino Sebastián Borensztein.

Com todos os ingredientes para uma tragicomédia (gênero que mistura a comédia e o drama/tragédia), o filme acerta em cheio ao unir histórias tristes, personagens marcantes e contextos nada comuns. Os resultados dessa junção são excelentes questionamentos sobre a vida e boas gargalhadas durante todo o filme.

O longa conta a história de Roberto, um argentino mal humorado e solitário. Sua vida gira em torno de duas atividades: gerenciar uma pequena loja de ferramentas para construção e reforma e colecionar histórias trágicas publicadas em jornais. Sua cômoda rotina é atrapalhada quando ele, sem querer, percebe que um chinês foi assaltado e não vê outra saída a não ser ajudá-lo.

O problema é que o chinês não fala uma palavra de espanhol, nem Roberto entende nada de mandarim. Apesar disso, ele tem pena do jovem e resolve – depois de algumas tentativas frustradas de lhe dar um destino melhor – abrigá-lo por sete dias, até o chinês encontrar seu tio. Esse é o prazo. Nada mais do que isso.

Mas a convivência diária acaba criando um elo entre ambos. Além disso, sua vizinha – que nutri uma paixão platônica por ele – acaba aproximando-os mais ainda. Alguns acontecimentos, entretanto, provocam situações conflituosas e muito engraçadas. Acredite, você não vai se arrepender em assistir a esse lindo filme. Sei que sou um pouco suspeita para falar, pois eu me senti em casa com o sotaque espanhol, os xingamentos e os palavrões, mas o filme foi muito bem produzido e dirigido. Vale a pena dedicar noventa minutos para conhecer Jun e Roberto. <3

P.S. GENTE, VOCÊS JÁ ASSISTIRAM FILMES EM ESPANHOL? OS MOMENTOS “PUTOS” SÃO MUITO HILÁRIOS. O MODO COMO ELES PRONUNCIAM OS XINGAMENTOS É PRA ROLAR DE RIR. Não mais.

Beso aqui no, 
A mexileira! 

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