sábado, 2 de agosto de 2014

Esse trabalho não é fácil não...

Hooooola chicos! Boa noite!

Estou a mil anos sem postar nada, trabalhando e cheia de coisa na universidade (professores malucos me estressando, trabalhos enormes para fazer, provas e um jornal lindo por terminar). Pra quem não sabe faço jornalismo. Estou na metade do curso um de meus professores se tornou o maior vilão da face da terra pra mim esse ano, ganhando do Coringa, Scar do Rei Leão e até de Paola Bracho ou Nazaré Tedesco.

Estou cheia de coisas para falar, alegrias para compartilhar e sentimentos para dividir. Vou começar falando um pouco sobre as figuras que trabalham comigo. Porque, na boa, são muito figuras. (Só uma dica, trabalho num telemarketing).

      Há o supervisor, na verdade, já tive alguns: o primeiro foi um tiozinho (tão fofo e tão legal, mas que de tão legal foi demitido). Sempre nos ajudando e limpando a nossa barra com os atrasos e bagunças que fazíamos. Por que será que as pessoas boas são sempre as lascadas da história? Depois veio nosso último e mais querido supervisor. Ele é chato, as vezes. A gente repete a mesma coisa trocentas vezes e ele "hãm, repete!". Dá vontade de jogar uma cadeira nele. Mas, no fundo, é uma boa pessoa e um ser humano muito massa. Sempre tratando a gente como colegas de trabalho. Na boa, nem 70% do povo onde eu trabalho tem essa noção. 
      Alex ocupou alguns dias o lugar de Jean quando foi preciso. Alex é muito engraçado. Não no sentido literal da palavra, pois ele é muito sério. Mas eu gosto de pessoas sérias, porque pelo menos não fingem que a vida é sempre um mar de rosas, não que ela seja uma tristeza sem fim, nada de exageros. Adoro pessoas doidas, palhaças e engraçadas. Mas pessoas sérias são fascinantes. Você nunca espera ver um sorriso ou uma piada. Alex é uma dessas pessoas que tem um coração muito grande. Cara amarrada, como se fosse um mau humor constante, mas é só fachada. Os dois são bem amigos. E são uma das melhores pessoas daquele lugar. Se precisar, você sabe que pode contar com eles.

      E os atendentes? O que falar de algumas peças no atendimento... Há pessoas que só se responsabilizam pelo seu atendimento, que botam o cliente no seu lugar, pois não estão lá para ouvir desaforo. Outras que falam para o cliente que está na árvore - árvore é o nome do passo a passo do sistema (imagino o que o cliente deve pensar numa hora dessas). Há, no entanto, as pessoas calmas e centradas, que se necessário ficam 2 horas para reter o cliente. E quem nunca colocou no mudo e xingou bem muito o cliente "seu filho da mãe, burro, lento". Há quem zombe de quem fala docemente, como fazem comigo (isso é bullying). E as com nome estranho, onde os clientes sempre dizem "que nome diferente" ou "vou colocar seu nome na minha filha" (já escutei essa). 

Não sou fã do meu trabalho atual, pois escutar que você é burra ou que você não sabe de nada de alguém que fica gritando no teu ouvido é muito estressante, mas quando eu sair de lá vou levar no meu coração as grandes pessoas que conheci ali dentro. São pessoas lindas e especiais.