domingo, 7 de fevereiro de 2016

A seleção: Muito além das castas



Kiera Cass, escritora da saga “A seleção”, poderia estar falando sobre muitos países, a exemplo da Índia e do Brasil (não, o Brasil não tem castas, mas há tantas formas de diferenciar o povo, que as castas podem facilmente exemplificar a disparidade entre as classes sociais em nosso país). No entanto, Kiera contou a história da fictícia Ilhéa, dividida em oito castas, onde a casta um é representada pela família real e seguindo a ordem de que pessoas de casta dois, por exemplo, não podem se relacionar amorosamente com pessoas de casta três, e assim por diante. Sim, há o detalhe das profissões também: cada casta tem uma profissão específica e ninguém pode praticar outra atividade que não seja a de sua casta.

Principalmente para as pessoas de casta mais baixa, a vida em Ihéa não é nada fácil. Viver o tempo todo com frio e fome, diante da eminente chegada do inverno ou da falta de dinheiro para fechar as contas de casa eram algumas das sensações que os personagens de “A seleção” vivenciavam diariamente.

Inclusive America Singer, personagem de casta cinco, e Asper Leger, de casta seis. Os dois escondiam um segredo de suas famílias: estavam apaixonados. Por esse amor, America estava disposta a se tornar uma pessoa de casta seis e ir contra todas as regras de sua sociedade.

O que o casal não esperava era o convite lançado pelo príncipe para que todas as jovens maiores de 16 anos se inscrevessem na seleção da nova princesa de Ilhéa. Novidade que a mãe de America não iria esquecer tão cedo e nem desistiria enquanto America não aceitasse, pelo menos, se inscrever na seleção. Para piorar, a pressão também veio de Aspen, que pediu que ela se desse essa oportunidade, já que, se escolhida, teria a chance de mudar sua vida e a de sua família.