domingo, 1 de novembro de 2015

Simplesmente Acontece: um filme para refletir sobre nossas escolhas

Cena de Simplesmente Acontece (Love, Rosie)
"Por que deixamos de acreditar em nós mesmos? Por que permitimos que os acontecimentos ou os números ou qualquer outra coisa, além dos nossos sonhos, governem a nossa vida?" (Filme Simplesmente Acontece, originalmente Love, Rosie). 

A frase é de um filme clichêzinho, mas bem legal. Assisti ele e, no final, meus pensamentos estavam como uma rosa dos ventos (várias flechinhas apontando para diferentes direções).

O filme conta a história de Rosie e Alex - mais de Rosie do que de Alex. Rosie é uma adolescente de 18 anos, no auge de suas dúvidas. Alex é seu melhor amigo, ou pelo menos ela insiste em se enganar e pensar assim. Por não admitir para si mesma o amor que sente por Alex, Rosie se mete numa enrascada: perde sua virgindade com um rapaz que nem sequer gosta (por puro despeito) e acaba engravidando.


Diante da novidade, a vida dela muda radicalmente. De uma adolescente com sonhos em estudar em Boston com seu melhor amigo - e, por mais que ela negue, o cara que ama -, Rosie passa a ser uma jovem mamãe. Alex, por outro lado, é aceito na Universidade de Harvard e se muda para Cambridge, tudo isto sem saber da gravidez de Rosie. 

Apesar da distância e dos rumos pessoais e profissionais que suas vidas acabam tomando, os caminhos dos dois se cruzam inúmeras vezes, demonstrando o quanto cada decisão que tomamos é importante para nosso futuro.

Decidir o que seremos pelo resto da vida - que pode não ser tão longa assim - e com quem dividiremos esse tempo estão inteiramente ligadas a tantas outras escolhas (que cremos ser irrelevantes) que somos obrigados a fazer todos os segundos, minutos e dias de nossas vidas, mas que podem modificar completamente nossos destinos.

Simplesmente Acontece é uma adaptação do livro de Cecilia Ahern e tem roteiro de Juliette Towhidi.

Por Marayane Ribeiro

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